A obra de reabilitação da moradia Unifamiliar na Avenida da Boavista no Porto, localizada numa zona de proteção do edificado com interesse patrimonial, levantou questões na intervenção que foram interpretadas e consideradas, na reformulação e reabilitação da mesma.
A moradia apresentava-se num elevado grau de ruína estando desocupada há mais de 15 anos. Procurou-se dotar a mesma de valências adaptadas à nova família que a iria habitar e poder usufruir deste espaço nobre com um jardim de cerca de 2000m2.
A atenção dada aos elementos que outrora dignificaram esta edificação foram prontamente atendidos e existiu a preocupação de os manter bem presentes. A inclusão de elementos como as grades que se encontravam omissas em alguns dos vãos foram reformuladas adoptando seu desenho para elementos em aço carbono no exterior do edifício.
A morfologia da habitação foi mantida dividindo-se esta por 3 pisos :
-1 social de cariz mais informal;
0 social e quotidiano;
1 foro privado dos seus habitantes.

A preocupação em manter os espaços interdependentes e a adaptação de garantir uma vivência continuada e interligada dos espaços apresentou-se com um desafio